terça-feira, 13 de março de 2012

Impressões do dia-a-dia

Depois de passar a fase de adaptação física e cultural, começo a prestar mais atenção aos costumes do dia-a-dia do cidadão canadense. Ainda não fomos passear mais longe do centro e de casa - tirando a UBC -, mas abaixo coloco alguns pontos que achei interessante até agora:

  • Trânsito: exceto nas grandes avenidas e ruas, TODOS os carros param para o pedestre atravessar. Caso contrário, tem o botãozinho na sinaleira para o pedestre pedir passagem. Aqui em Vancouver não existem muitas linhas de metrô, e pelo que conversamos com o pessoal por aqui as linhas são novas: foram construídas para as olimpíadas de inverno de 2010. Antes era só ônibus pra lá e pra cá. A maioria das casas aqui não tem garagem, sendo que o pessoal deixa o carro na frente de casa. Desse jeito, ao procurar uma vaga para estacionar, o motorista tem que prestar atenção em qual lado da rua vai deixar o carro porque existe o lado para os residentes e o lado para os 'outros'. Os ônibus aqui são grande parte elétricos (com hastes que tocam cabos aéreos distribuídos por sobre as ruas) e são bons. Digamos que é parecido com um modelo do D43 novo mas com mais espaço. Ah, e aqui podemos comprar um passe mensal que dá direito a andar com qualquer transporte pelo mês inteiro dentro da zona central. Para outras zonas tem de pagar uma diferença (uma passagem normal custa C$ 2,50 e dá direito a duas horas de passe livre).


  • Mercados: tem de todos os tipos: grandes, de rua (normalmente gerenciados por asiáticos ou indianos), caros, baratos... Hoje fiz uma maratona para descobrir os mercados que são mais em conta e que são perto aqui de casa. Não disse mais baratos porque a comida aqui em si é cara. Definitivamente para vegetais e frutas os melhores são os mercados de rua, que são pequenos e normalmente não tem muitas opções. Encontramos um perto da Main com a 28th que vende(ia) 5 laranjas por 1 dólar e 3 kiwis por 1 dólar. Já é alguma coisa... Já para compras em geral - pão, frios, massa, etc. - descobri dois mercados com preços mais acessíveis. O interessante é que nos mercados maiores tu encontra produtos da marca "No Name", ou literalmente "sem marca", sei lá. São produtos sempre em embalagens amarelas e sempre com um preço mais em conta do que as marcas normais. Ainda tenho que ir na Chinatown, pois parece que tem um mercadinho lá bem baratinho para frutas.


  • Cidade: o centro da cidade é onde se pode ver a maior concentração de lojas de grife, pessoas andando bem vestidas na rua, bons restaurantes, prédios enormes, shoppings, biblioteca pública... Um amigo meu aqui me falou que quando Hong Kong foi devolvida para a China (por volta de 1997) é que houve um boom em Vancouver: muitos investidores fugiram para cá. Bom, resumindo o centro é um bom lugar pra ir.


E por hoje é só... preciso descansar porque de tanto caminhar minhas costas estão detonadas! :)

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